domingo, 23 de outubro de 2011

Passarinha

"Todos estes que aí estão atravancando meu caminho, eles passarão... Eu passarinho."
Mário Quintana

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sete coisas que nem todo mundo sabe sobre a Helena

A mãe da Helena ficou muito tempo sem atualizar esse amado blog, tanto que a última postagem foi ainda no saudoso ano de 2009. De lá pra cá a Helena cresceu, fixou-se em Tróia e se casou com a mamãe e o papai (e quem duvidar, pode perguntar para ela). Mas a heroína continua cheia de particularidades. Eis aqui 7 delas.

A Helena tem medo de palhaços, mas, ao mesmo tempo, também gosta deles. É tudo uma questão de ponto de vista e distância. Gosta de palhaço? sim, contanto que estejam longe.

Antes de completar 3 anos, a pequena já descobriu o prazer da dança. Ela diz ser bailarina e comemora que, após o seu aniversário, já poderá ter idade para as classes de balé.

Desde muito neném, Helena sempre foi muito carinhosa, não só com as pessoas de casa, mas com todos os seus queridos. Quando chega a hora de dormir, ela gosta de fazer carinho no rosto da pessoa que está à niná-la. Quando acorda, a Helena vai chamar a mamãe ou papai e diz: - Oi. Eu acordei! - com um largo sorriso no rosto.

Para ela a convivência com os progenitores é de suma importância, quando os 3 estão à desfrutar de bons momentos ela fala, sempre sorrindo: a gente é família.

Como acontece no caso dos feijões mágicos, a intensa Helena também não para de crescer. A mamãe ficou toda orgulhosa quando ouviu da tia da escola que ela é a mais alta da turma.

Fazer bolinhas de sabão, brincar com massinha de modelar e areia estão entre suas brincadeiras favoritas, tudo que envolva muita bagunça, essas são as melhores.

Nena e os feijões mágicos.

Na minha infância o meu quarto era enorme, o meu médico era gigante e o natal, com meu pai fantasiado de papai noel, não chegava nunca. Meu quintal era uma quadra de volei quase olímpica, eu demorava mais de um dia para ler um livro do Ziraldo e sabia que estava perto do meu aniversário quando o pé do jardim começava a dar suculentos cajus.

Nesse tempo os pés de feijão que eu plantava demoravam dias a fio para brotarem. Hoje, minha filha traz sementes de feijão que no fim do dia já se transformam em brotos, na manhã seguinte, folhas e no fim desse dia o pé de feijão já passa a borda do copo.

Sem pensar na tristeza da vida adulta que faz o tempo passar depressa penso que minha filha que faz toda a mágica, ela que me faz ser a melhor modeladora de massinha, ela que me faz ser a Margarida, ela que me faz saber cozinhar. É ela também que faz os feijões crescerem, ela é mágica, é colorida.

Roubo até um trecho do Jorge Ben para dedicar à ela: "Você é linda, é quase colorida. Você, amor, é o amor da minha vida".